Eis um texto, visto num blog amigo, que trata de uma resposta exemplar dada pelo o dono do blog a uma pergunta de um leitor.
Pergunta do leitor:
“Diga me como seria o mundo se todos os seres humanos estivessem despertos? um pouco enfadonho, não?”
Resposta:
Se todos estivessem despertos, a vida seria vivida tanto fora como dentro. Cada pessoa faria o que gosta, sem entrar em concorrência com ninguém, não seria uma sociedade baseada na competição, na importância individual e na sobrevivência.
A identidade de todos seria reconhecida pelo seu justo valor e seria impossível um abusar do outro, pois todos saberiam que roubar o próximo é roubar-se a si mesmo.
Os avanços téchnologicos seriam maiores e serviriam para o bem de todos pois nada poderia ser compartimentalizado. Não haveria nada para ganhar a nível egoista e individual , pois a importância da beleza e da sabedoria seria baseada na transparência das expressões e sua capacidade em deixar passar a graça através delas.
Neste sentido, a espontaneidade seria a regra de ouro e, ao contrário da crença popular, não daria num grupo de indivíduos idênticos. A Diversidade extensa seria permitida e organizada, não categorizada pelo pensamento mesquinho, limitada à inteligência local, como nesta sociedade, em classes, numa escala de valores nos postos de trabalho.
A menor das tarefas seria entendida como uma importância no equilíbrio do universo. O mais importante é que não haveriam medos, ansiedades, invejas, não seria necessário, a experiência coletiva seria voltada para a plena exploração do potencial da consciência.
As relações seriam verdadeiras, ou seja, só o que fosse espontâneo e enriquecedor sobreviveria, tudo o que fosse imposto nao encontraria espaco para existir.
Uma realização global iria revolucionar todos as dimensões da vida em todos os níveis.
Atenciosamente.
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